Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica e Estratégia do Ceará (Ipece) apontou que 23 dos 184 municípios do estado estão em alta vulnerabilidade em 2020, segundo o Índice Municipal de Alerta (IMA). O índice avalia um conjunto de 12 indicadores, que analisam a vulnerabilidade aos aspectos climatológicos, agrícolas e sociais, pertinentes às áreas de meteorologia, produção agrícola e assistência social. Monsenhor Tabosa, Catarina, Abaiara, Boa Viagem, Pedra Branca, Quixadá, Nova Olinda, Limoeiro do Norte, Itatira, Quixelô, Forquilha, Irauçuba, Senador Pompeu, Independência, Iguatu, Morada Nova, Granjeiro, Tururu, Salitre, Novo Oriente, Aracoiaba, Cariré e Jaguaribe são, dentre os 184 municípios cearenses, os que estão em alta vulnerabilidade em 2020, de acordo com o Índice Municipal de Alerta (IMA). O Índice avalia um conjunto de 12 indicadores, os quais buscam captar a vulnerabilidade no que diz respeito aos aspectos climatológicos, agrícolas e sociais, pertinentes às áreas de meteorologia, produção agrícola e assistência social.
Os dados – e muitos outros – estão no relatório Índice Municipal de Alerta (IMA/2020) – Um Instrumento de Orientações Preventivas Sobre Adversidades Climáticas no Estado do Ceará, que acaba de ser publicado pela Gerência de Estatística, Geografia e Informação (Gegin) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado do Ceará.
Também com base em 2020 (janeiro a junho), o grupo de baixa vulnerabilidade é composto por 24 municípios, que se concentram (destaques) nas regiões de planejamento da Grande Fortaleza (nove municípios), Serra da Ibiapaba (seis municípios) e Maciço de Baturité (cinco municípios). São eles: Ibiapina, São Benedito, Guaraciaba do Norte, Moraújo, Ubajara, Eusébio, Viçosa do Ceará, Tianguá, Fortaleza, Pacoti, Paracuru, Meruoca, Aquiraz, Cascavel, Aratuba, Maracanaú, Itaitinga, Granja, Acaraú, Palmácia, Redenção, Barreira, Trairi e Pindoretama.
“Pode-se conjecturar que este resultado é devido ao fato destas regiões possuírem municípios que registraram maiores precipitações pluviométricas neste ano, e também por deterem boas condições de infraestrutura hídrica, melhor situação relativa de produção agrícola e satisfatórios indicadores de assistência social” – ressalta o documento.
De acordo com o analista de Políticas Públicas Cleyber Nascimento de Medeiros, autor do estudo e que integra a Gerência de Estatística, Geografia e Informação (Gegin) do Ipece, para o ano de 2020, o quantitativo de municípios, segundo as quatro classes do IMA (Alta Vulnerabilidade, Média-Alta Vulnerabilidade, Média Vulnerabilidade e Baixa Vulnerabilidade) foi de 23 municípios com alta vulnerabilidade (12,5% do total), enquanto 24 municípios foram qualificados na categoria de baixa vulnerabilidade (13,1%).
“Menciona-se, ainda, que a maior parte dos municípios cearenses se concentra nas classes de média-alta e média vulnerabilidade, correspondendo, respectivamente, por 45,1% e 29,3% do total de municípios” – observa.
Fonte: IPECE.
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