Foto: Funceme
O prognóstico climático divulgado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) para o trimestre de fevereiro a março indica 40% de probabilidade de chuvas acima da média, 40% em torno dela e ainda 20% de chances de precipitações abaixo da normal climatológica.
De acordo com a Funceme, o cenário esperado para os próximos meses se dá a partir da análise das condições atmosféricas e oceânicas e dos resultados de modelos numéricos de previsão. Em relação ao mesmo período do ano passado, é mais otimista, já que, em 2021, a maior probabilidade era de precipitações abaixo da média, o que acabou se confirmando ao final do período de três meses.
“As probabilidades são as chances desses acumulados caírem nessas categorias dão esse indicativo as incertezas envolvidas na previsão climática, principalmente neste ano relacionadas ao oceano atlântico. Oceano pacífico se mantém com uma condição de La Niña, pelo menos para os primeiros meses da estação chuvosa, há uma sinalização de enfraquecimento, já o oceano Atlântico, por sua vez, ela tem mudado bastante passou de uma condição muito favorável agora para uma condição mais neutra, por isso, as incertezas maiores envolvidas e, por isso, esse indicativo de mesma probabilidade para em torno ou acima do normal climatológica”, comenta a gerente de Meteorologia, Meiry Sakamoto.
As comuns variações climáticas apontam a necessidade do acompanhamento diário, tanto do monitoramento das condições oceânicas como das próprias previsões de que são emitidas pela Funceme.
“A Funceme está iniciando agora a análise dessa sub sazonalidade, uma palavra meio complicada, mas no final significa o que acontece de previsão entre a previsão de tempo, até três dias e a previsão climática, que são esses três meses apontados no prognóstico. Essa subsazonalidade, o que acontece dentro da estação chuvosa, essa variabilidade que a gente vai estar apontando ao longo das semanas. Por exemplo, as chuvas dos primeiros sete dias, primeiros 14, 15 dias e assim por diante”, reforça a meteorologista.
Redação Rádio Sertão Central Via Funceme
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