As estudantes Kalyne Pereira e Lauanda Lima, da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Antonio Rodrigues de Oliveira, do município de Pedra Branca no Sertão Central cearense, foram premiadas na Regeneron International Science and Engineering Fair (ISEF), evento científico realizado nos Estados Unidos, entre os dias 14 e 19 deste mês. As jovens estiveram em Dallas, no estado americano do Texas, expondo o projeto “Filtro ecológico de baixo custo para o tratamento de água, feito à base de carvão ativado proveniente da biomassa da jurema preta (Mimosa hostilis)”.
As estudantes Kalyne Pereira e Lauanda Lima, da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Antonio Rodrigues de Oliveira, em Pedra Branca, foram premiadas na Regeneron International Science and Engineering Fair (ISEF), evento científico realizado nos Estados Unidos, entre os dias 14 e 19 deste mês. As jovens estiveram em Dallas, no estado americano do Texas, expondo o projeto “Filtro ecológico de baixo custo para o tratamento de água, feito à base de carvão ativado proveniente da biomassa da jurema preta (Mimosa hostilis)”.
A iniciativa, que já havia ficado em 1º lugar na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) 2023, agora recebe reconhecimento internacional, obtendo destaque no Special Award, cerimônia em que honrarias são concedidas por dezenas de sociedades científicas, universidades, empresas e outras entidades. As alunas cearenses obtiveram a 1ª colocação no prêmio oferecido pela United States Agency for International Development (USAID), na categoria Climate and Environmental Protection, e receberam 5 mil dólares. Além disso, ambas foram finalistas gerais da ISEF na categoria Environmental Engineering.
Lauanda é aluna da 3ª série do curso técnico em Enfermagem na EEEP de Pedra Branca. Apesar de acreditar no potencial transformador do projeto que desenvolveu junto com a colega, a jovem não esperava que a iniciativa iria conquistar tamanha projeção. “É uma experiência diferente de tudo que eu já imaginei viver, é surreal pensar que a gente cresceu tanto e chegou nesse momento internacional. Tenho apenas 17 anos e ter passado por tudo isso vai mudar toda a minha trajetória e a minha percepção sobre a vida”, comemora.
Na visão de Kalyne, que também cursa a 3ª série do Ensino Médio técnico em Enfermagem, a viagem serviu para “abrir a mente” e ter a certeza de que a iniciação científica na escola pode gerar grandes oportunidades. “Esse era um sonho muito distante, e quando o atingimos foi inacreditável. A experiência internacional foi indescritível, conhecemos novas culturas, costumes, aprendemos coisas novas, foi tudo incrível”, comenta.
Da redação FM Sertão Central 104,9
Imagem: Reprodução
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